por ti, amor, tão meu e antigo
e amo estes versos meus de dor
sem haver o amor que neles digo.
como se tivesse havido um tempo
inesperado, anterior ao existir,
mas foi amor que nem lamento
deixou. nem lilás foi ao partir.
acompanho à cítara este canto
triste, sem tristeza que lá more,
não morando senão o pranto,
habitando-o sem que se demore.
entrelaço, assim, na margem do vento
as palavras deste amor inventado,
tão cansado peito de sofrimento
inexistente amor tão magoado.
R.D., sem a magistralidade do texto com que te me ofereceste e sem que os tenha criado para ti, dou-te versos. Ao menos, quando por aqui passares, não terás de encontrar, parado, Goldmundo:)
Cruzar-nos-emos. Não ao portão, certamente. Mas algures no tempo e no espaço que nos cabe, no intervalo da encenação.
magistralidade... a abstinência dá para alucinações, só pode...
ResponderEliminarsim, lá nos cruzaremos, no palco, figurantes, na nossa fuga "para lado nenhum".
já olhaste bem para a tua mala? Vê mais de perto. bem lá dentro. é lá que está toda a tua perdição. protege todas tuas escolhas.tu podes.
Não se faz. Não se faz mesmo!
ResponderEliminarOlá, bonito o fado em seus versos dúcteis, e o posfácio que adverte para futuras interpretações.
ResponderEliminarA vida flui, sendo, concretizando-se a cada momento, vivido ou em suspenso.
Beijinho de amizade
Bom dia, Ana! gostei inmensso de voltar. Obrigadinha pela tua invitaçao. Beijinhos
ResponderEliminarAna,
ResponderEliminarObrigada pelo convite.
Um beijo