sexta-feira, 21 de agosto de 2009

perenidade

nas folhas rasgadas da árvore do quintal,
na cadeira vazia sob o estio,
no cantar enrouquecido dos galos insones,
nos sons dos grilos na noite plana…
na canção. na viagem. no azul.
na flor. no riso. no espanto.
no peito. no peito.
na pele.
.
é tal a tua ausência,
que em toda a parte te encontro.

2 comentários:

  1. Em total comunhão, espírito fugidio e resistente... Obrigada!

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  2. É o Sul gritado nas tuas palavras. Que, como sempre, me inquietam como o vento da planície.

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