Haverá sempre o eco do teu olhar e a gravidade amena do som da tua solidão, lado a lado nos meus passos, que já não acompanhas.
O tempo desfaz a ténue silhueta que resta de ti na minha memória e já não sei de cor a tua voz, esqueci a tua gargalhada e perco-te aos poucos, por não aceitar que já te perdi... sobras lembrança branca e difusa... só no peito permaneces. Intacto vazio, dolorosa saudade, amiga de olhar azul, mãe de todas as dores.
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Para a minha querida Filipa Mello, um ano após.
Um belo texto de saudade com arestas de memórias presentes.
ResponderEliminarO esquecimento não tem lugar na memória, mas sim na força do nosso querer.
"perco-me aos poucos por não aceitar que já te perdi"
Um beijo