.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Que nome chamar
ao teu nome,
pluma incendiada de gestos
adivinhados?
Que nome têm
essas aves etéreas
que levantaram
do teu sorriso líquido,
na manhã entardecida
de um fim de Junho?
Que nome há
neste querer-te aqui,
a beirar a minha pele?
Perdoa-me a covardia,
mas vou chamar-lhe terror.
Muito intenso nas imagens que as palavras reflectem. Muito intenso nos sentires.
ResponderEliminarQue dizer de "um sorriso líquido na manhã entardecida..."
Lindo!
Um beijo
Não, por favor, chame-lhe vida, que esta é rapariga para isso e muito mais coisas inconfessadas...
ResponderEliminarCom os melhores cumprimentos
João
Conheço-a. Essa cobardia.
ResponderEliminarbelo, belo poema, ana prado. (embora eu, que gosto sempre de deixar algo por dizer, me ficasse pela última interrogação...)
ResponderEliminarmas que paixão seria essa, se medo não provocasse?
quero dizer-te como me têm falado - e, por vezes, emudecido - as palavras com que regressaste, esta tua nova casa cuja estética - quantas vezes vou repetir isto? - tanto diz de ti.
o grande abraço de sempre. aqui, da minha ínsua, celebrando os caminhos da utopia, que também são o meu andar.
Olá Ana Prado,
ResponderEliminarProvavelmente é nos dois últimos versos que encontras o sentido do poema. Mas, na minha leitura, a dimensão do poema está nos versos anteriores.
... e o poema, tão elegante, tão bem construído, também
:)
às vezes acontece que os versos mais sentidos não sejam os melhores versos
Beijos