Sentas-te nas tardes do Sul,
desassossegando medos,
estremecendo mundos,
desvendando silêncios
e abreviando o tempo.
Sei, sim, eu sei quem és,
mas não te conto.
Não quero a palavra
que diga a empatia que irrompe
desse ardiloso enredo
que te (des)oculta o rosto.
Ana.
ResponderEliminarA tua poesia é como um sonho que nos desperta para outras realidades,
É uma sensação agradável que nos conduz, como se não houvesse enredos em volta e de dentro de nós e a empatia da palavra, das palavras se soltasse inevitávelmente.
Eu continuo a sonhar, para quando um mimo da tua poesia no Portugalmaresias?.
Beijinhos de amizade
joão
dizes- e que bem o dizes! - não dizendo.
ResponderEliminarporque a poesia é também isso: a arte de esconder palavras numa caixinha de música.
deixo-te um abraço grande, ana prado.