quando a claridade visita as ruas
e o desprendimento
mora nos meus gestos,
vem a ânsia
absurda
de trazer aos meus dias
o som da tua palavra.
.
mas à tua voz que não responde,
esvazia-se a esperança
e morro
só
com o teu silêncio na minha mão.
e o desprendimento
mora nos meus gestos,
vem a ânsia
absurda
de trazer aos meus dias
o som da tua palavra.
.
mas à tua voz que não responde,
esvazia-se a esperança
e morro
só
com o teu silêncio na minha mão.
É envolvente a serenidade dessa tua morte.
ResponderEliminarbelo poema, ana prado.
ResponderEliminare repara: morrer com a mão cheia de silêncio não é o mesmo que morrer com as mãos vazias...
abraço grande. gosto, quando me surpreendes com um texto, ou um poema, após longos interregnos.