domingo, 2 de novembro de 2008

nocturno



A noite encaminha-se para a madrugada e eu para casa, onde nunca me aguardaste por já ser posterior à tua definitiva ausência.
Sinto deslizar a memória para o tempo dos segredos e para onde o coração se precipita.
Tremo por te sentir tão perto de mim neste bolero que me inunda o rosto .
Hesito na direcção a tomar, mesmo sabendo que já não posso correr em direcção a ti, quando os meus passos não sabem outro caminho.
Morro na viagem e sou só já fantasma neste sobejo de vida em que me deixaste.

Sem comentários:

Enviar um comentário